Perdas

As perdas não envolvem apenas o luto, mas também o tempo perdido, metas não traçadas, objetivos não atingidos, desejos não atendidos, os desencontros, as mudanças, os sofrimentos, as dificuldades, os transtornos, as incertezas ou ainda a insegurança, sendo necessário aprender a lidar com elas.

O modo como uma pessoa enfrenta os desafios da mudança em sua vida determinará não apenas a visão de mundo que constrói, mas a visão acerca de si mesmo. Uma personalidade é tanto o resultado como determinante de uma mudança.

A perda pode ser definida como algo que é e que era importante para o indivíduo ou não, na concretização de um desejo ou um sonho. A quebra de expectativas constitui uma ou várias perdas e uma expectativa é sempre igual a morte, reside no mundo da fantasia e constitui perda para uma pessoa quando esta não encontra respaldo no mundo real. Assim, criar expectativas é criar oportunidades para colecionar perdas.

Perdem-se pessoas, bens, empregos, status, respeito, credibilidade, higidez, juventude, entre outras. Há perdas agudas e perdas crônicas, as últimas vão acontecendo ao longo do tempo. Independentemente do tipo e da intensidade da perda, sempre haverá luto. Compreender as fases do processo de perda ajuda na elaboração do luto. As fases de elaboração do processo de perda incluem a negação, revolta, barganha, depressão e aceitação.

Tanto o choque como a reconciliação constituem importantes fases no processo de perda e ocorre quando um indivíduo se depara frente-a-frente com uma perda súbita, funcionando como um anestésico que torna a pessoa fria e insensível. Embora constitua um tipo de reação e defesa do organismo, ainda assim, deixa a sensação de incompreensão de si próprio, e pior, o sentimento de culpa, requerendo tratamento por profissional adequado.